Um pequeno exercício de
estilo e uma maneira de me treinar no soneto. Escrita adulta de 2011.
A Minha Escrita
Por mim, há muito já não conto o tempo
Condenso todos dias de um porvir
Num simples fio de vida a fluir
Como por entre os dedos passa o vento
Sem lamúria, queixa fútil ou lamento
De alguém que mais não faz do que carpir
Prefiro escrever, ler, folgar, sorrir
Enquanto sentir em mim algum alento
Escrevo p’ra mim sem mais cuidar
Que não seja de fazê-lo por laser
A ninguém mandar recados, agradar
Se alguém gostar mesmo de me ler
Vá por aí saber de mim, me procurar
E se possível, que retire algum prazer
- j a godinho -
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