Vem,
Espero-te
melíflua e traiçoeira,
Como
foste sempre.
Já
me tiveste, um longo tempo,
Submisso,
conformado e paciente.
Mas esse tempo, como sabes,
Durou
muito, mas já passou
E
não vai voltar mais.
Não
me vais tapar horizontes,
Muito
menos roubar-me a luz.
Hoje
já não sou quem era,
Passei
a ser um homem arrogante,
Com
a adversidade.
Serás
inevitável, como a morte,
Persistente
e incansável.
Mas
não vou baixar a cabeça,
Não
te temo, Solidão.
- j a g – 16/05/14
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