E haver vida em nós, por todo o
sempre.
E haver outros dias
E outros sóis, sem nuvens
E todos serem nossos, sem limites.
E percorrer os limites do teu corpo,
conhecer os teus sinais
E desejos
E tremores
E ais.
E mergulhar em ti,
Como o náufrago feliz,
Que se afunda,
Não pra morrer, mas pra viver.
E quereres ser minha, por opção
E eu ser teu, naturalmente.
E não haver céu, nem terra,
Mas o limbo e nós.
E vida e nós.
E por pouco que fosse, ser tudo.
-
j a g – 21/05/14
Sem comentários:
Enviar um comentário