O meu pai tem 88 anos, já o ano passado tinha
9,9 de hemoglobina e o médico não fez nada, sexta -feira teve que ir para o
hospital e levar sangue.
Há
15 anos foi chamado a minha casa, porque eu estava em crise respiratória, olhou
para mim e disse: “Tenho muita pena, mas não há nada a fazer”. O meu pai,
chamou uma ambulância e levou-me às urgências. Para quem “não havia nada a fazer”,
continuo por cá e muito bem.
A
minha mãe, aos 58 anos andou durante tempos de volta dele com dor num braço e ele
só no fim percebeu que ela tinha um osteossarcoma. Quando chegou a Portalegre,
perguntaram-lhe se não havia médico na terra dela.
E
não há! Há muitos anos que Seda é servida por um “sapateiro remendão” a fazer
de médico. Este tipo é uma praga que caiu em Seda, contra a qual as pessoas não
conseguem reagir, pelo medo atávico do Sr. Doutor.
Há
tempos, pedi para ter outro Médico (médico mesmo) de Família e consegui. Posso até
morrer amanhã, mas não é este gajo que me vai matar.
A verdade nua e crua.... forte e feio.... é assim mesmo. Parabéns pela frontalidade.
ResponderEliminarSempre fui frontal, quem não goste que se foda.
ResponderEliminarOs médicos já não são profissionais intocáveis. Quem tem queixas de queixar-se e reclamar os direitos que tem enquanto utente do Serviço Nacional de Saúde. Além de democrática a crítica é salutar e assim deverá ser entendida por todos independentemente da situação profissional e social que cada um ocupa na sociedade.
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