In ARRUMADOR DE PALAVRAS «O
Livro»
Texto
escrito para uma iniciativa do Seda & Veludo (Artes Livres), refere a pouca
importância que dou a catálogos. Falado, porque foi escrito como quem fala,
quem tem uma conversa.
Poema
Falado
Nunca
cuidei de ser poeta. Por vezes estou.
Mas sei
que para arrumar palavras levo jeito
Com
algumas, duras e cruéis, sei que magoou
Com
outras, ternas, carinhosas, digo o que sou
Mas
sempre arrancadas do fundo do meu peito.
“Ser
poeta é condensar o mundo num só grito”
Eu sei
bem que para tal não tenho engenho
Vou
treinando a escrever, contar, tudo que sinto
A
dar-me plenamente, que eu nunca minto
Na
esperança de lá chegar. – Áh! Isso, eu tenho!
Nesta
minha louca e insana vontade de escrever
Faço
mil versos e conto histórias com sentido
Num afã
cada vez maior de me dar a conhecer
De
espalhar o enorme gosto que tenho de viver
E de
experimentar o prazer que dá ser lido.
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