Um poema livre sobre
liberdade/Novembro 2011.
Flor sem tempo
Nasceste, como todas as flores, numa primavera bonita
Trazias uma alegria sonhada e promessas de partilha
Foste muito breve, como todos os amores de verão
Até um dia triste de Outono te barrar os passos
Provavelmente terias acabado gorda e sem cabelo,
Como terminou o Maio
Provavelmente morrerias às mãos de esbirros
sanguinários,
Como se acabou em Santiago
Ou mais provavelmente perderias o rumo sonhado por nós,
Para te tornares numa sociedade sinistra
Mas não te deram tempo,
Morreste às mãos da mediocridade que
somos
E nós nunca saberemos o que podias ter sido.
Tenho saudades de ti, Utopia
- j a godinho -
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