Um poema de amor e raiva,
Março/2011.
Para ti, Mára
Ontem,
Escrevi muito ao vento, termos duros de revolta.
E percebi que a dureza escrita persiste muito mais.
Não se desvanece como por magia, ao calar-nos
Hoje,
Desabituei-me de escrever ideias sem
sentido
Todas as palavras são medidas, bem pesadas.
Se faltar uma, muito do que pretendia dizer, perde-se.
Amanhã,
Se houver um amanhã para mim,
Não sei se escreva ou me cale de vez,
Preso dentro de mim…
Por isso faço questão de te dizer tudo,
Enquanto o tempo não me sufocar.
- j a godinho -
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