Passaram
vinte e quatro anos de quase silêncio
Eu,
que tão profícuo sou e de palavras fáceis
Vejo-me
na contingência obrigatória de ficar mudo
Porque
as palavras ficam presas e não saem.
Estes
anos todos de olhares que se perderam
Todo
este imenso tempo de gestos só pensados
Vinte
e quatro anos de carinhos não trocados
Foram
vinte e quatro anos de saudades sufocadas
Vinte
e quatro longos anos
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j a godinho 05/05/13 -
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