Um
soneto escrito por duas vezes, finalmente terminado, 201.
Soneto Inacabado II
Trago nos braços um enorme ramo
De rosas de cores várias e garridas
Feito de tantas juras falsas e fingidas
E no peito um esquecido “eu te amo”
Eu até já nem sei como me chamo
Talvez algo como crostas, feridas
Ou um misto de desilusões unidas
Erro de Deus, ou só um mero engano
Vou deixar para acabar em outra hora
Este singelo soneto inacabado
Que é feito de vontade de
ir embora*
Procurar melhor sorte do
outro lado*
Ir em busca de outra vida,
cair fora*
E esperar se cumpra inteiro este meu fado
(nota de rodapé)
* Terça-feira, já com o aporte de trabalho, acabei-o,
escrevi o 11º, 12º e 13º verso.
- j a godinho -
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