Ele vivia agrilhoado, irremediavelmente preso.
E essa condição enchia-lhe o peito de amargura e revolta.
Depois, nos momentos de maior lucidez,
libertava-se das amarras, abria as enormes asas que construiu de mágoas e penas
e voava pelo imenso céu.
Nesses momentos, planando no azul, todo o
mundo era seu e só tinha por limite o impensável.
- j a godinho -
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