Ontem
pediram-me para escrever um poema. Nunca fui muito de escrever por encomenda,
mas como gosto de desafios, aceitei. Aqui fica, não estará certamente muito
inspirado, mas custou-me vinte minutos de transpiração.
DOCE
NANDA
Nanda,
Gernanda, teu nome é invulgar
Menina,
num corpo de mulher madura
Nessa
tua saga incessante de procura
Conjugar
devidamente o verbo amar
Bem
quisera eu um dia te encontrar
Em
beco iluminado, ou numa rua escura
Dar
sentido a esta ansia, esta loucura
És
a mulher que eu sempre quis achar
P’ra
dar um fim a esta minha solidão
Serias
a escolha óbvia, a derradeira
Tu,
um sonho lindo, uma louca ilusão
A
minha outra alma, a doce brasileira
De
que me vale a mim pedir a tua mão
Se
o que quero mesmo é ter-te inteira
-
j a godinho -
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