segunda-feira, abril 22

DESAFIO.



Ontem pediram-me para escrever um poema. Nunca fui muito de escrever por encomenda, mas como gosto de desafios, aceitei. Aqui fica, não estará certamente muito inspirado, mas custou-me vinte minutos de transpiração.

DOCE NANDA

Nanda, Gernanda, teu nome é invulgar
Menina, num corpo de mulher madura
Nessa tua saga incessante de procura
Conjugar devidamente o verbo amar

Bem quisera eu um dia te encontrar
Em beco iluminado, ou numa rua escura
Dar sentido a esta ansia, esta loucura
És a mulher que eu sempre quis achar

P’ra dar um fim a esta minha solidão
Serias a escolha óbvia, a derradeira
Tu, um sonho lindo, uma louca ilusão

A minha outra alma, a doce brasileira
De que me vale a mim pedir a tua mão
Se o que quero mesmo é ter-te inteira

- j a godinho -

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