segunda-feira, fevereiro 6

Reescrever


Acho que a escrita nunca deve ser estática. Eu estou sempre a reler os meus textos e a alterar. Mudo palavras e versos de cada vez que leio.
Este parecia completo, até ter alterado quase toda a primeira estrofe e o primeiro verso da última. Ficou diferente para melhor, acho.

Conversas Nocturnas II

Sento-me á beira do mundo.
Estou a ponto de morrer
Tu não vens, respiro fundo.
- Já me deixou, querem ver?

E eu fico a esperar por ti,
Com esta angústia a crescer.
Pergunto, ao chegares por fim.
- Por onde andaste mulher?

Mesmo que eu tenha fingindo,
Um certo jeito ofendido,
Ela, responde sorrindo.
- Peguei no sono marido.

3 comentários:

  1. Completo o texto acrescentando mais uma estrofe, usando palavras que tentam expressar, o que estou a sentir e pensar...

    "Mesmo que eu tenha fingindo,
    Um certo jeito ofendido,
    Ela, responde sorrindo.
    - Peguei no sono marido."

    E não quero mais acordar
    Tens agora o jeito de sentir
    Aprendestes com os poetas a fingir
    Tenho medo e estou a fugir

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  2. AFF...

    Joaquim,

    Não dê importância a estrofe que a anônima, tentou escrever...pois nem escrever ela sabe...
    É certo que é só uma "dor de cotovelo" de uma das inúmeras mulheres mal amadas que existe pelo mundo...
    A pessoa quer te desmoralizar.
    És um homem apaixonado, sincero e zeloso do seu grande e único amor, com isso ela quer morrer.
    Quer saber quem é a anônima???
    É uma grande invejosa do seu amor e mais do que isto:

    É uma grande de uma ciumenta
    Que nem ela mesmo se aguenta
    O negócio é rir dessa "jumenta"
    Resumindo a anônima é uma pobre coitada

    Beijos...

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  3. É fácil esconder uma dor que grita
    Através de uma bela gargalhada
    A felicidade está por fora
    Mas seu íntimo chora

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