sexta-feira, fevereiro 10

Desiludido


O teu nome sabe a fado e á traição
Que enlameia ruas escusas de Lisboa
Onde a mentira e a raiva se apregoa
Ontem era “amo-te”, hoje é desilusão.

Deixaste em mim, a clara sensação
De que julgas os outros um pouco á toa
Sem te preocupar se fere ou se magoa
E consideras seres a dona da razão

Pensei há pouco ter ganho uma amizade
Mas depressa percebi estar enganado
Pareces ser mulher de muito pouca idade

Nesse teu julgamento leve e apressado
Que traz no âmago laivos de maldade
Mas eu desculpo, deve ser esse o teu fado.

2012 02 04

1 comentário:

  1. Pensei esta publicação, foi inspirada em mim.
    Mas quando li:
    "ruas escusas de Lisboa".
    Constatei que engano tão grande!
    Não conheço tais ruas, minha gente.
    E minhas palavras não tem maldade.
    Por que então, isto acontece?
    Tenho sem cura, um ciúme doente.
    Só pode ser "problema na mente."
    Próprio de um amor doente.

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