O teu nome sabe a fado e á traição
Que enlameia ruas escusas de Lisboa
Onde a mentira e a raiva se apregoa
Ontem era “amo-te”, hoje é desilusão.
Deixaste em mim, a clara sensação
De que julgas os outros um pouco á toa
Sem te preocupar se fere ou se magoa
E consideras seres a dona da razão
Pensei há pouco ter ganho uma amizade
Mas depressa percebi estar enganado
Pareces ser mulher de muito pouca idade
Nesse teu julgamento leve e apressado
Que traz no âmago laivos de maldade
Mas eu desculpo, deve ser esse o teu fado.
2012 02 04
Pensei esta publicação, foi inspirada em mim.
ResponderEliminarMas quando li:
"ruas escusas de Lisboa".
Constatei que engano tão grande!
Não conheço tais ruas, minha gente.
E minhas palavras não tem maldade.
Por que então, isto acontece?
Tenho sem cura, um ciúme doente.
Só pode ser "problema na mente."
Próprio de um amor doente.