Que saudades de outro tempo eu tenho sempre
De janelas escancaradas á noitinha
De sonhos feito o luar dos teus olhos
De um cheiro inconfundível a verão
Que tormentos me assaltam a horas mortas
De esquecer o viço louco das palavras
De não saber nunca mais como arrumá-las
De perder o jeito tosco de as escrever
Que mágoas loucas trago dentro do meu peito
De te perder um dia á tardinha
De que me esqueças num canto da tua vida
De deixar de fazer parte do teu mundo
Sem comentários:
Enviar um comentário