Algumas vezes…
É tamanha a dor, tanta a melancolia,
Que me apetece arrancar palavras do peito,
E espalhá-las sujas de sangue quente e vivo,
Pelas páginas brancas de um futuro qualquer.
Outras…
Quero semear primaveras pelos campos,
Pintá-los de papoilas rubras e malmequeres
Viver feliz como todos os pobres poetas ébrios,
Com um amor no coração e três patacos na algibeira.
Para comprar orgias de vinhos e ilusões.
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