O que é a vida?
Um mar de natureza,
Que nos transforma em seres elevados?
Seres únicos, rodeados de pureza?
Aqui sou livre, longe de refúgios escondidos;
Sou eu comigo,
Sem disfarces ou máscaras!
Apenas eu e o vento que me beija o rosto amigo.
Apenas eu e o sol que abraça meu corpo com verdade,
Em ímpetos de infinito que acalmam a angústia!
O que é a vida, senão liberdade?
Um mar de vivências? Um sonho, apenas?
Não! Não se a verdade for imperial.
Todo este azul que invade meus olhos de mudança,
Todas as aves que voam para o incerto,
Despertam no meu ser
A força, a vida e a esperança.
Fico assim a saber
Que o meu travão é apenas este “aperto”!
Leonor de Vasconcellos
27/02/2011
È um desafio perceber o que está escondido.
ResponderEliminarUm dia levanta-se uma ponta do véu e está o que não era suposto, o que não é visível ao ser comum.
As pessoas, são como as "matrioscas", têm sempre dentro uma réplica.
Mas ao contrário destas, ao aprofundar-se, tudo muda. E mesmo o que já era muito belo, ganha matizes deslumbrantes, só visíveis com olhos de ver.
Hoje não me apeteceu falar do poema.
Gostei da comparação com a matrioscas ... ;O) Belo comentário Joaquim.... Sem dúvida uma grande análise de quem vê com olhos de ver!!!!
ResponderEliminarAna Maia
Obrigado Ana
ResponderEliminarMas hoje apeteceu-me ser mais lateral, falar de uma pessoa que começo a adivinhar.
Haverá muitas ocasiões para falar da poesia da Leonor.
Gostei muito, linda leonor.Parabéns, fico esperando outros...
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