De entre as três espécies de abutres que se podem ver em Portugal, o grifo é a espécie mais comum, podendo ser observada durante todo o ano. Esta ave quase desapareceu dos nossos campos, mas felizmente, e devido em grande parte à acção de reintrodução da espécie em campo vizinho espanhol, voltou a aumentar de número. Com 2 a 3 metros de envergadura, possui hábitos necrófagos, ou seja alimenta-se exclusivamente de cadáveres de animais que morreram de doença, velhice, ou acidente. No entanto normas vindas da UE vieram proibir o abandono de animais mortos no campo especialmente a seguir à crise das vacas loucas, pelo que o abutre sofreu uma diminuição de alimento disponível.
Ao ver um bando destas aves poder-se-ia utilizar a expressão "á volta á volta que cheira a carne morta", que de certa forma reflecte o importante papel dos abutres na limpeza dos campos.
Tudo nestas aves está concebido para comer animais mortos. Este fim de semana que passou tive a oportunidade de contactar vários especialistas na matéria que me confirmaram que um grifo a caçar seria o mesmo que um tractor numa pista de corrida de automóveis, pelo que abutres a tentar apanhar um pinto, ainda se aceitaria, agora a atacar ovelhas, como muitas vezes se ouve falar nos cafés...
Ao ver um bando destas aves poder-se-ia utilizar a expressão "á volta á volta que cheira a carne morta", que de certa forma reflecte o importante papel dos abutres na limpeza dos campos.
Tudo nestas aves está concebido para comer animais mortos. Este fim de semana que passou tive a oportunidade de contactar vários especialistas na matéria que me confirmaram que um grifo a caçar seria o mesmo que um tractor numa pista de corrida de automóveis, pelo que abutres a tentar apanhar um pinto, ainda se aceitaria, agora a atacar ovelhas, como muitas vezes se ouve falar nos cafés...
(o observador)
Gostei muito do texto
ResponderEliminarJosé Calado
A foto é de José Borges e ele estava lá comigo, no sítio onde estas belas aves nidificam.
ResponderEliminarOlha que bom!
ResponderEliminarMais um colaborador da casa.
Os meus agradecimentos.
Saudações positivas a todos!
ResponderEliminarAo ler este observatório lembrei-me de uma espécie de peixe que habita pela ribeira. São os "Talibã". Para além deste peculiar nome e que picam em tudo o que se mexe :-D, pouco ou nada sei sobre a sua origem/habitos/etc. Fazer uma busca no google ou outro motor de busca é para esquecer. Venho então pedir ajuda sobre esta questão. Se já existe um post sobre este assunto peço desculpa pela minha falta de atenção.
Interessante. Muitas vezes ao introduzirem-se novas espécies, algumas delas são "nunca vistas" pelas pessoas que vivem no local e até têm conhecimento na matéria, como são os nossos pais e avós ou até nós e os nossos amigos que se dedicam e gostam da pesca. Não sei se é o caso mas vou tomar em conta esta questão. A primeira coisa a fazer é ver com os próprios olhos essa espécie de peixe. Aliás será um prazer ir até à nossa querida ribeira. A partir daí questionar a legitimidade do nome "talibã" e seguir a pesquisa de acordo com as características morfológicas da espécie.
ResponderEliminarObrigado Sérgio. Já sei que foste á pesca um dia destes eh eh eh. Aguarda notícias.
Quem aguarda notícias sou eu.
ResponderEliminarQuem sabe o Sergio se torna um novo colaborador...
Estive a ver na net. Adorei a pergunta. Não tenho a certeza mas acho que o peixinho em questão se chama Alburno e foi introduzido em Portugal para servir de comida ao Achigã. Está é a tornar-se praga, mas os artigos na net sobre isso são contraditórios. Uns acham muito bem a introdução, outros acham que é um atentado ao equilibrio ecológico e ás espécies póprias do nosso habitat. Beijos aos dois primos
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