Como não trago o dar nas
mangas do prometer e palavra minha tem o valor das minhas barbar empenhadas, deixo-lhe
bela Sónia, um singelo soneta de minha lavra.
Juro-lhe que não encontrei
rima fácil para Sónia e para Pinto só me surgia vinho e absinto, mas lá
consegui a duras penas meter esta lança em África.
Sei bem que é muito menos
do que merece, mas é o máximo que eu consigo oferecer.
PALAVRAS NOVAS
Sónia, insónia, ou um sono
atribulado
Que invento agora ao
correr da pena
De como p’ra agradar a uma
morena
Nos braços d’ outra, fico
aprisionado
Numa vida de servires
estou enredado
Quando por capricho da
bela Helena
Me deparo com mais esta pequena
E de Sónia(r) se faz meu
negro fado
Não cuido de o fazer por
encomenda
Vos juro que só escrevo o
que sinto
Até porque as letras não
dão renda
Procuro inspiração num
vinho tinto
Barato! a não ser que seja
prenda.
E hoje tive por musa a
Sónia Pinto
- j a godinho -
PS : Ah! As minhas
desculpas se achar pouco. Mas para aumentar o valor, sempre lhe posso acrescentar
um beijo.
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