Há dias grandes como laranjas da Baía
São difíceis de passar.
Arrastam-se como horas mortas.
E normalmente não deixam memória.
Outros, são como riscos de Estrelas Cadentes
Passam sem se dar por isso,
Sem termos tempo de pedir desejo,
E perduram muito para lá do razoável.
Estes, saboreio-os como às laranjas,
Em rodelas finas, com uma areia de sal,
Para lhes apurar o sabor.
O sal que trago nas palavras.
É o que eu digo. Outro gígante é nascido.
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