Ao estudar, quando nos falavam da nossa gesta como povo, davam-nos sempre as razões do rei, do clero e da nobreza. Mas o povo que embarcou, que lutou em praias distantes, que morreu de febres e escorbuto, fê-lo por outras razões. Os que procuravam a fortuna que lhe negava uma terra pobre e mal dividida, e os que partiam para sentir nostalgia, os Argonautas da Saudade.
Por todos os mares desliza
Uma pequena caravela
Tem no mastro como vela
Minha fralda de camisa
Se apanha um vaga lisa
Navega p’las águas dela
E vai ligeira, airosa e bela
Ao sabor da fraca brisa
Um português navegante
Ao singrar por sobre o mar
Quanto mais fica distante
Mais se enleia no pensar
E mil vezes olha o sextante
Que o gosto está em voltar
Força amigo, que estais indo divinalmente. Já dava um belo dum livro. Pensai nisso.
ResponderEliminarEste é meu...
ResponderEliminarSabes o porquê?
Lú:)
Vês, vês!
ResponderEliminarEu bem digo, que devias escrever um livro, mas assim por este caminho um não chegará.
Parabéns meu amigo, estás muito bem.
Divinal esse teu estado.
Abraço
Maria