Este meu hábito de não gostar de normas, leva-me a não me socorrer destas datas feitas a preceito das leis do consumo. Em vez do estafado presente com dia marcado, porque não uma carta como diz na canção? “Mandei-lhe uma carta, em papel perfumado, e em letra bonita, eu disse ela tinha…”. È verdade, não mandei carta, mas e-mail, sacrifiquei o “glamour” p´la rapidez.
Soneto Anti-Valentim
Estar assim condicionado
A datas pré-definidas
Como ovelhas dirigidas
P’lo pastor e cão do gado
…
Torna o homem comandado
Sem ter metas estabelecidas
Sem mandar nas suas vidas
Autómato e amestrado
…
Quer seja Santo, ou Loureiro
Não há Valentim que o valha
O namoro é o ano inteiro
…
Deixem-se de comprar tralha
Guardem o vosso dinheiro
Que esta crise não destalha
Bonito poema.
ResponderEliminarEstou completamente de acordo, todos os dias são dias especiais e um simples gesto, numa situação ao acaso tem um sabor e sentimento muito mais significativo.
Eu também sou contra os dias "De".
Bonito poema. Anti consumista, verdadeiro e nada
ResponderEliminarhipócrita.
Em tempo de crise as datas pré-estabelecidas pelo comércio são um ultraje a quem não tem nada
para comer.
Eh, pá! O dia dos namorados devia der todos os dias! Isto quando as pessoas gostam uma da outra, claro! O factor surpresa, sem datas pré-estabelecidas é que é giro! Estes dias que inventam é apenas para incentivar as pessoas a gastar dinheiro. Concordo plenamente e gosto da "carta em papel perfumado".
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