Com algumas lágrimas

Ontem estive a ver a gravação da festa no SEDA’s BAR do último dia 7.

É estranho ouvir textos nossos lidos por outras pessoas, são pedaços de nós á deriva.

Gostei de todos, é claro, não são profissionais e eu acho que a poesia devia ser sempre dita por quem a escreve. Só o “pai” do texto sabe as nuances que lhe deve dar. Uma respiração aqui, um ritmo mais corrido acolá, tornam o texto mais condizente com a ideia de quem o escreveu.

Houve uma nota bem explícita em todos; a emoção com que disseram.

Dina e Élio, pela ideia, o apoio, a vontade de ajudar. O meu obrigado. (não nos vemos muito, mas há sempre lá no fundo o laço familiar que faz a diferença).

Que bom ver os miúdos da Dina envolvidos nestas coisas da cultura, bom augurio.

Fabião, a voz em forma, muito bem. Houvesse silêncio e um acompanhamento de guitarras e outro galo cantaria.

Maria Antónia, muito bem escolhidos os textos, estavas um pouquinho nervosa, gostei da tua Mariza.

Maria Tomásia leste dois dos meus textos mais intensos. O “Possivelmente” andou na minha cabeça muito tempo e mesmo depois de escrito em cinco minutos, teimou em não me largar. A emoção traiu-te, foi normal.

Doutora Patrícia, muito bom o seu “namoro” com a câmara. Conseguiu o maior período de silêncio e não resistiu a ler o “No fim do mundo”. Terminou com uma frase que merece uma crónica.

Á Fernanda, Lídia, Celeste, Delfina, Marta, Célia, a todoa, o meu obrigado.